domingo, 14 de novembro de 2010

Quando agente acaba entendendo...

É quando você não se importa se o bar é bem iluminado, bem localizado e se a cadeira é de metal ou de almofada. Sua risada vai ser forte e audível, e você não vai sorrir só com a boca, mas com os olhos que ficam miúdos e extensos, com o nariz que enruga de forma esquisita e com os braços que se encolhem e se abrem freneticamente. A cerveja sempre parecerá gelada, o refrigerante é uma maravilha e o suco indispensável. E mesmo que o lugar esteja vazio, a sua mesa estará cheia de histórias pra contar e gente querendo ouvir. E não importa se os encontros ficarem esporádicos, se a conversa passar a ser por telefone ou se um dia haverá uma decepção. Vocês sempre terão uns aos outros.

Daí você vê que é vital, indispensável e maravilhoso ter certas pessoas por perto. Você vai fazer de tudo para não decepcioná-las e vai sentir recíprocidade nisso.
O único problema é que encontrá-los é raro.

Costumam chamar de Amizade.


                                                                                            Cibeli Marques Pimentel

Nenhum comentário:

Postar um comentário